Experiência
O rio Xingu, na Terra Indígena Kayapó, é um paraíso de pesca em águas claras protegidas - ideal para pescadores que desejam pescar enormes Cachorras com uma variedade de técnicas e também aproveitar outras espécies incríveis da selva, como Tucunarés, Bicudas, Matrinxãs, Pirararas e muito mais.
Rio Xingu
O projeto de pesca esportiva no rio Xingu está localizado na espetacular floresta tropical do povo indígena Kayapó, no sudeste da Amazônia brasileira. O rio Xingu nasce na floresta-savana (cerrado) e na floresta de transição do norte do Mato Grosso e flui para o norte através da floresta densa e úmida do Pará por 2.700 km até desaguar na Amazônia. Um rio de águas claras, ele drena uma paisagem de antigos escudos cristalinos do Pré-cambriano. Depois de deixar as cabeceiras do Parque Indígena do Xingu, protegido ao sul, o poderoso rio Xingu - ou “Butire” como é conhecido na língua Kayapó - corre 250 km para o norte por mais de 9 milhões de hectares (22 milhões de acres) de Amazônia primária virgem floresta protegida pelos índios Kayapó. Apenas cerca de 6.000 índios Kayapó vivem nesta enorme área que também pode ser o lar de pequenos grupos que evitam todo contato e optam por viver em isolamento. Seis aldeias Kayapó com um total de 750 habitantes estão localizadas às margens do lendário rio Xingu, na parte norte do território Kayapó.
A Comunidade Kayapós
A maioria dos grupos Kayapó foram contatados nas décadas de 1950 e 1960 e habitou assentamentos amplamente dispersos devido a rixas internas em curso entre subgrupos seguindo diferentes chefes. Enquanto muitos subgrupos foram dizimados por epidemias, o "contato" com a sociedade circundante refletia estratégias Kayapó para acessar os bens como armas e ferramentas de metal para seus próprios fins.
Sua atitude guerreira arrogante combinada com uma organização política e social bem desenvolvida serviu bem aos Kayapó para garantir o reconhecimento legal de seu território e defendê-lo de invasões durante as décadas de 1980 e 1990. A cosmologia, a vida ritual e a organização social Kayapó são ricas e complexas, enquanto suas relações com a sociedade não índia são marcadas por sua intensidade e ambivalência. Testemunhando o avanço inexorável do assentamento de migrantes, desmatamento, pecuária, extração madeireira e mineração de ouro ao seu redor, os líderes Kayapó buscaram ajuda externa para proteger suas terras e cultura.Hoje, a maioria dos Kayapó formou alianças com ONGs conservacionistas para ganhar capacidade de desenvolver fontes sustentáveis de renda, administrar recursos e proteger seus territórios no século 21.
Conceito de Projeto
As terras indígenas são geralmente as áreas mais protegidas e mais ecologicamente intactas da Amazônia brasileira e, portanto, oferecem as melhores condições para a pesca esportiva e outros empreendimentos de ecoturismo e etnoturismo, como observação da vida selvagem e experiência cultural indígena. O sucesso da conservação e do desenvolvimento com os povos indígenas do Untamed Angling Tsimane Lodge na Bolívia, Rio Marié e Kendjam (Kayapó Legacy) no Brasil, está sendo replicado no rio Xingu.
Fizemos parceria com os Kayapós do Xingu, seu representante Associação Indígena “Associação de Floresta Protegida” (AFP) e a autoridade governamental FUNAI (Fundação Nacional do Índio) para desenvolver o projeto do Xingú.
O objetivo deste projeto é criar uma fonte sustentável de renda distribuída de forma equitativa para os membros da comunidade, ao mesmo tempo que contribui para a capacidade dos Kayapó de proteger sua terra e cultura. A pesca esportiva está desempenhando um papel fundamental na preservação das áreas silvestres de Tsimane, Marié, Iriri e agora ribeirinhas do Xingu e da floresta tropical. Os projetos "Kendjam'' e " Marié River", no noroeste da Amazônia, são os únicos empreendimentos de pesca esportiva autorizados pelo governo brasileiro com comunidades indígenas em territórios indígenas.
Projeto:
Existem 8 componentes fundamentais dos projetos da Untamed Angling com comunidades indígenas:
1. Consentimento prévio e livre e informado e participação de todos os proprietários indígenas que vivem na área do projeto;
2. Benefícios distribuídos de forma equitativa entre os indígenas membros da comunidade;
3. Gestão ambiental e sustentabilidade;
4. Pesquisa científica biológica;
5. Proteção da natureza;
6. Autorizações e licenças legais;
7. Serviços de primeira classe;
8. Pesca de classe mundial;
A pesca na selva garante uma forma sustentável única de classe mundial, a contribuição para a proteção de uma floresta tropical de valor inestimável e a sobrevivência da notável cultura indígena que a protege.
Projeto Xingu
O projeto de pesca esportiva do Xingu vem sendo desenvolvido pelo povo Kayapó e pela Untamed Angling há três anos e recebeu autorização oficial do governo brasileiro. O vizinho Kayapó “Kendjam” com a pesca esportiva no rio Iriri, afluente do Xingu, oferece uma experiência única na Amazônia, onde o pescador pode se aventurar com mais de oito espécies diferentes em águas rápidas e cristalinas.
O projeto do Xingu é o melhor destino para capturar grandes e difíceis Cachorras, menos comuns no rio Iriri. Assim como o Iriri, o rio Xingu flui sobre o leito de granito do escudo brasileiro, permitindo uma pesca no visual e alguns vadeios em águas claras; mas a pesca no Xingu é principalmente embarcada.O rio Xingu nasce no segundo maior bioma do Brasil, o cerrado em forma de savana, no estado de Mato Grosso e então flui para o norte por mais de 1.000 km ao norte da floresta amazônica. É um dos grandes afluentes da margem direita da bacia amazônica, que junto com o Tapajós, forma uma das maiores bacias do rio Amazonas de águas cristalinas e esmeraldas. A bacia do rio Xingu abrange aproximadamente 531.250 km2 e drena uma parte significativa do Escudo Brasileiro.